Networking com Experiência Imersiva
Avanços tecnológicos permitem uma nova realidade para a dimensão do networking
A transformação nos hábitos de interação profissional estão criando espaço para formas de networking digital cada vez mais sofisticadas. Uma tendência promissora para empresas em crescimento é o uso de experiências imersivas e de realidade misturada (mixed reality) em eventos de negócios — em que o participante pode usar avatares ou ambientes virtuais que simulam feiras, conferências ou lounges de conversas, como se estivesse em um encontro presencial.
De acordo com estudo publicado na Multimedia Tools and Applications (Towards augmented and mixed reality on future mobile networks, 2023), o suporte das redes móveis avançadas, como o 5G, abre caminho para interações digitais ricas e sem barreiras, permitindo que empresas em cidades menores possam se conectar de forma fluida a capitais e clientes distantes. Isso elimina obstáculos de deslocamento e amplia as oportunidades de relacionamento.
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Além disso, experiências em ambientes virtuais multiusuário permitem registrar interações, visitas a estandes digitais e até o consumo de conteúdos, facilitando o follow-up pós-evento. Segundo a IEEE Communications Society, no artigo Networking Challenges and Opportunities for Multi-user XR and the Metaverse, esses formatos “não apenas conectam pessoas, mas transformam a experiência de rede em um ecossistema de dados, interações e oportunidades” (comsoc.org).
Outro formato que ganha espaço são os eventos phygital — híbridos que combinam público presencial em ambientes planejados para networking com participantes remotos conectados em tempo real. Isso amplia o alcance, reduz custos de logística e mantém o engajamento dos que não podem se deslocar. Como destaca Damian Ferrar, diretor de inovação na Jack Morton, “o futuro das experiências está na fusão do físico e do digital, criando mundos híbridos que respondem à expectativa por conexões mais significativas” (Jack Morton – The Future of Experience).
Mais do que tecnologia, é preciso curadoria de conteúdo e relevância. Como afirma Nonny de la Peña, pioneira da realidade virtual, “Reality is not only what you see and hear—it’s also what you feel. In immersive environments, it’s not enough to simulate presence. You must simulate meaning.” (Wikipedia). Em outras palavras: não basta criar o ambiente, é preciso garantir que haja experiências humanas reais e significativas.
Para empresas jovens, com até seis anos de mercado, participar ou organizar esse tipo de evento pode ser decisivo para se posicionar como marca inovadora e visionária. O investimento em boa infraestrutura digital, parcerias tecnológicas e relevância do conteúdo transmitido gera visibilidade diferenciada e autoridade no mercado — sinalizando que a empresa não apenas acompanha tendências, mas já está construindo o futuro do networking.